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A importância da detecção precoce no combate ao câncer de mama

Débora Singular

A identificação antecipada da enfermidade é uma tática essencial, e ainda não há nenhum método que possa substituir a mamografia.


Várias mulheres segurando fita do outubro rosa

Todos nós estamos sujeitos a desenvolver células cancerígenas, mas o corpo humano conta com elementos chamados “guardiões do DNA”, que, normalmente, eliminam essas células anormais. No entanto, esse sistema de defesa pode falhar — seja por predisposição genética, ou pela influência de fatores ambientais, como má alimentação, falta de atividade física, tabagismo ou consumo excessivo de álcool.


Nas últimas décadas, essa interação com o meio ambiente tornou-se ainda mais desfavorável, o que pode estar associado ao aumento das taxas de mortalidade pela doença.


O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma importante conquista para o Brasil, mas é fundamental reconhecer que a qualidade e o acesso aos serviços de saúde, especialmente no que se refere ao tratamento de câncer em estágios avançados, tendem a ser inferiores quando comparados às redes privadas.


Além disso, os serviços podem variar substancialmente entre as diferentes regiões do país. Essa disparidade vem diminuindo, mas, devido aos altos custos das novas tecnologias, ainda existem muitas diferenças entre os tipos de serviços oferecidos. Nos estágios iniciais do câncer de mama, como nos estágios 1 e 2, essas diferenças são menos perceptíveis. Contudo, em estágios mais avançados, como 3 e 4, elas se tornam mais notáveis.


Existem várias formas de prevenção do câncer de mama, como manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, evitar o uso de tabaco e moderar o consumo de bebidas alcoólicas. No entanto, o rastreamento continua sendo uma estratégia essencial. E, para isso, ainda não há nada que substitua a mamografia, embora, em alguns casos, o ultrassom e a ressonância magnética também sejam indicados.


Quanto ao autoexame, é importante destacar que o toque nas mamas feito pela própria paciente pode gerar uma falsa sensação de segurança e atrasar o diagnóstico precoce. O autoexame deve ser associado aos exames de rastreamento, mas não deve ser descartado, pois é uma importante forma de autoconhecimento do próprio corpo.



 

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